
Nesta parte da história criada por Patrick Rothfuss, definida pelo protagonista no primeiro livro como sua favorita, na qual ele é forçado a deixar a Universidade para sua própria segurança e dos próximos a ele, saindo em uma jornada perigosa na qual ele se encontra com um dos homens mais poderosos de todo um Império, cujo simples capricho, pode destruir toda uma nação.
“ Você não faz ideia de quem eu sou.
O Cronista permaneceu muito quieto, mas não desviou o olhar.
- Juro por minha língua e por meus dentes - disse Bast, ríspido. - Juro pelas portas de pedra. Estou lhe dizendo três mil vezes: não há nada no meu mundo ou no seu que seja mais perigoso que o Cthaeh.” (O Temor do Sábio, Interlúdio - Uma certa doçura.)
Além de se ver em uma situação em que ele é obrigado a aprender novos costumes e uma nova língua, que depende tanto dos gestos expressivos como das palavras, sendo que sua vida depende disto. Kvothe, vai cada vez mais se aproximar de conseguir vingar-se dos Chandrianos e vai ser capaz de descubrir os nomes deles num trecho de uma música antiga de um povo distante, cuja tradução do inglês para o português faz com que perca seu ritmo e forma, mas sem grandes alteração do conteudo:
“ Cyphus carrega a azulada chama.
Stercus fez-se escravo do ferro.
Ferule tem olhar negro e sem clemência.
Usnea só vive na decadência.
Dalcenti, do cinzento silêncio, nunca fala.
A pálida Alenta traz a peste.
Por fim, o líder dos sete:
Odiado. Incorrigível. Equilibrado. Insone.
Senhor das sombras, Alaxel é seu nome.” (O Temor do Sábio, Nomes.)
Este livro foi o meu favorito dos dois, pois mesmo não apresentando a emoção do primeiro de descobrir um novo mundo, ele esclareceu grande parte da história do personagem e o leitor começa a compreender o mundo em caos que o protagonista vive e se sente tão culpado por ele. Além do mais, ele já deixa muitas pistas do futuro dos personagens, e apresenta mistérios, que é impossível resistir a vontade de reler o livro para ver se não deixou nada passar despercebido.
Para concluir, gostaria de dizer que espero ansiosamente o próximo livro, e deixo com vocês uma das falas mais marcantes e importântes do livro, que lhe deu o nome:
“ Lembre-se de que há três coisas que todo sabio teme: o mar na tormenta, uma noite sem luar e a ira de um homem gentil." (O Temor do Sábio, Todos os sábios temem.)